TDAH

TDAH

O que é TDAH?

Desatenção, hiperatividade e impulsividade “além da conta” podem ser sinais de TDAH

O primeiro registro de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH, ocorreu em 1798, em uma publicação do psicanalista escocês Alexander Crichton. De lá para cá, as pesquisas e o entendimento acerca do transtorno avançaram de forma significativa, assim como as possibilidades de melhoria na qualidade de vida e na inserção social dos portadores do transtorno, em todas as fases da vida.

tdah

O TDAH, em geral, se inicia na infância, e pode acompanhar o indivíduo ao longo de todo o seu desenvolvimento. Em alguns casos, adolescentes e adultos deixam de manifestar os sintomas conforme vão se desenvolvendo, e cerca de 50% continuam a manifestar os sintomas ao longo da vida adulta, segundo o site do McGovern Institute for Brain Research, do MIT – Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

E, mesmo com todo o conhecimento que se tem hoje, ainda há muita desinformação e mitos a cerca do TDAH e da complexidade de seu diagnóstico e tratamento. De todo modo, tendo acesso a cuidados e tratamentos específicos, é perfeitamente possível que crianças, adolescentes e/ou adultos tenham uma vida normal, sendo plenamente capazes de estudar, trabalhar, construir relacionamentos, etc.

Conheça os sintomas e a importância de uma identificação precisa

Sintomas relacionados à desatenção, hiperatividade e impulsividade estão associados ao TDAH. Na prática, esses sintomas afetam diretamente: o comportamento – agressividade, inquietação ou falta de moderação; a cognição – dificuldade de concentração, esquecimento ou falta de atenção; o humor – ansiedade, irritabilidade ou raiva, e ainda podem se manifestar em forma de depressão ou dificuldade de aprendizagem.

De qualquer modo, é importante deixar claro que a manifestação de um ou de alguns desses sintomas isoladamente, e de forma pontual, não caracteriza o diagnóstico do TDAH. É por isso que pais, educadores e profissionais de saúde precisam ter bastante clareza de que é normal que as crianças, por exemplo, sejam muito ativas, ou certas vezes muito desatentas, e que isso não significa, de forma alguma, que tenham o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

A identificação do TDAH é predominantemente clínica, ou seja, baseada na observação e relato dos sintomas pelo paciente – e, no caso de crianças e adolescentes, também pelo relato de seus pais. Os sintomas são avaliados pelo médico, de acordo com o Manual de Estatística e Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSM-5), desenvolvido pela Associação Americana de Psiquiatria e utilizado no Brasil e em outros países. Para se ter uma ideia da complexidade do identificação, é necessário que haja a manifestação de, no mínimo, seis sintomas de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade em crianças; e em adultos, no mínimo cinco.

Em relação às causas do transtorno, estudos apontam para a combinação de fatores ambientais, genéticos e biológicos em sua manifestação. E sendo um transtorno neurobiológico, é muito comum que em uma mesma família haja o diagnóstico de primos e tios, ou até mesmo que ocorra o diagnóstico de pais, quando se está investigando a criança com TDAH.

O que acontece no cérebro de uma pessoa com TDAH

Em 2007, pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (NIMH) descobriram e demonstraram, por meio de imagens de ressonância magnética, as diferenças existentes no desenvolvimento e no amadurecimento de algumas regiões do cérebro entre crianças com TDAH e outras sem o transtorno. Acompanhe abaixo os resultados:

Córtex frontal: é a região do cérebro responsável por funções como a retenção da atenção, memória, planejamento, inibição, entre outras. Em crianças com TDAH, essa área do cérebro é aparentemente mais fina e amadurece de forma mais lenta do que o normal – podendo chegar a até três anos de “atraso”, em comparação com crianças sem TDAH. No entanto, em alguns casos, o córtex frontal tornou-se mais espesso e amadureceu, passando a acompanhar o estágio de crescimento natural. Essa pode ser uma das razões pelas quais algumas crianças deixam de apresentar os sintomas do TDAH conforme o desenvolvimento.

Córtex motor:  é a área do cérebro que controla os movimentos. No mesmo estudo, as imagens de ressonância magnética mostraram que nas crianças com TDAH o córtex motor cresce de forma muito mais acelerada do que nas crianças sem TDAH, o que pode ser a causa da movimentação excessiva, desde muito cedo, em crianças com TDAH.

A importância dessas imagens para o avanço nas pesquisas sobre o TDAH é enorme. Por meio delas, é possível entender as alterações no cérebro dos portadores, tanto na infância, assim como na adolescência e na vida adulta.

TDAH! O que fazer?

É importante salientar que pessoas com sinais de agitação (hiperatividade), desatenção e/ou impulsividade não necessariamente são portadoras de TDAH. Com isso bem claro, talvez seja possível quebrar preconceitos e até aumentar a adesão ao tratamento por parte de indivíduos que, mesmo necessitando, esbarram em seus próprios preconceitos e sofrem calados. Segundo a Associação Brasileira de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), de 5 a 8% das crianças têm TDAH.

Para aliviar os sintomas de TDAH, pode ser necessário a administração de medicamento com o acompanhamento psicoterápico.

Desatenção, hiperatividade e impulsividade “além da conta” podem ser sinais de TDAH

O primeiro registro de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH, ocorreu em 1798, em uma publicação do psicanalista escocês Alexander Crichton. De lá para cá, as pesquisas e o entendimento acerca do transtorno avançaram de forma significativa, assim como as possibilidades de melhoria na qualidade de vida e na inserção social dos portadores do transtorno, em todas as fases da vida.

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O TDAH, em geral, se inicia na infância, e pode acompanhar o indivíduo ao longo de todo o seu desenvolvimento. Em alguns casos, adolescentes e adultos deixam de manifestar os sintomas conforme vão se desenvolvendo, e cerca de 50% continuam a manifestar os sintomas ao longo da vida adulta, segundo o site do McGovern Institute for Brain Research, do MIT – Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

E, mesmo com todo o conhecimento que se tem hoje, ainda há muita desinformação e mitos a cerca do TDAH e da complexidade de seu diagnóstico e tratamento. De todo modo, tendo acesso a cuidados e tratamentos específicos, é perfeitamente possível que crianças, adolescentes e/ou adultos tenham uma vida normal, sendo plenamente capazes de estudar, trabalhar, construir relacionamentos, etc.

Conheça os sintomas e a importância de uma identificação precisa

Sintomas relacionados à desatenção, hiperatividade e impulsividade estão associados ao TDAH. Na prática, esses sintomas afetam diretamente: o comportamento – agressividade, inquietação ou falta de moderação; a cognição – dificuldade de concentração, esquecimento ou falta de atenção; o humor – ansiedade, irritabilidade ou raiva, e ainda podem se manifestar em forma de depressão ou dificuldade de aprendizagem.

De qualquer modo, é importante deixar claro que a manifestação de um ou de alguns desses sintomas isoladamente, e de forma pontual, não caracteriza o diagnóstico do TDAH. É por isso que pais, educadores e profissionais de saúde precisam ter bastante clareza de que é normal que as crianças, por exemplo, sejam muito ativas, ou certas vezes muito desatentas, e que isso não significa, de forma alguma, que tenham o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

A identificação do TDAH é predominantemente clínica, ou seja, baseada na observação e relato dos sintomas pelo paciente – e, no caso de crianças e adolescentes, também pelo relato de seus pais. Os sintomas são avaliados pelo médico, de acordo com o Manual de Estatística e Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSM-5), desenvolvido pela Associação Americana de Psiquiatria e utilizado no Brasil e em outros países. Para se ter uma ideia da complexidade do identificação, é necessário que haja a manifestação de, no mínimo, seis sintomas de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade em crianças; e em adultos, no mínimo cinco.

Em relação às causas do transtorno, estudos apontam para a combinação de fatores ambientais, genéticos e biológicos em sua manifestação. E sendo um transtorno neurobiológico, é muito comum que em uma mesma família haja o diagnóstico de primos e tios, ou até mesmo que ocorra o diagnóstico de pais, quando se está investigando a criança com TDAH.

O que acontece no cérebro de uma pessoa com TDAH

Em 2007, pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (NIMH) descobriram e demonstraram, por meio de imagens de ressonância magnética, as diferenças existentes no desenvolvimento e no amadurecimento de algumas regiões do cérebro entre crianças com TDAH e outras sem o transtorno. Acompanhe abaixo os resultados:

Córtex frontal: é a região do cérebro responsável por funções como a retenção da atenção, memória, planejamento, inibição, entre outras. Em crianças com TDAH, essa área do cérebro é aparentemente mais fina e amadurece de forma mais lenta do que o normal – podendo chegar a até três anos de “atraso”, em comparação com crianças sem TDAH. No entanto, em alguns casos, o córtex frontal tornou-se mais espesso e amadureceu, passando a acompanhar o estágio de crescimento natural. Essa pode ser uma das razões pelas quais algumas crianças deixam de apresentar os sintomas do TDAH conforme o desenvolvimento.

Córtex motor:  é a área do cérebro que controla os movimentos. No mesmo estudo, as imagens de ressonância magnética mostraram que nas crianças com TDAH o córtex motor cresce de forma muito mais acelerada do que nas crianças sem TDAH, o que pode ser a causa da movimentação excessiva, desde muito cedo, em crianças com TDAH.

A importância dessas imagens para o avanço nas pesquisas sobre o TDAH é enorme. Por meio delas, é possível entender as alterações no cérebro dos portadores, tanto na infância, assim como na adolescência e na vida adulta.

TDAH! O que fazer?

É importante salientar que pessoas com sinais de agitação (hiperatividade), desatenção e/ou impulsividade não necessariamente são portadoras de TDAH. Com isso bem claro, talvez seja possível quebrar preconceitos e até aumentar a adesão ao tratamento por parte de indivíduos que, mesmo necessitando, esbarram em seus próprios preconceitos e sofrem calados. Segundo a Associação Brasileira de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), de 5 a 8% das crianças têm TDAH.

Para aliviar os sintomas de TDAH, pode ser necessário a administração de medicamento com o acompanhamento psicoterápico.