SUICÍDIO

SUICÍDIO

Setembro Amarelo: Campanha de Combate ao Suicídio

Suicídio! Assunto que deve ser conversado!

Infelizmente, todos os dias, 32 brasileiros tiram a própria vida e mais de 20 mil pessoas cometem suicídio ao redor do planeta.
Por ano são quase 1 milhão de pessoas que se matam, uma a cada 40 segundos – são mais vítimas que todas as guerras, homicídios e conflitos civis somados. E, para cada morte por suicídio, existem outras 10 ou 20 pessoas que já tentaram e não obtiveram êxito.

suicidio setembro amarelo

Os números são alarmantes, mas o Brasil é um país com índices baixos (6 casos por 100 mil habitantes, contra 12 da média mundial). No entanto, enquanto os índices têm caído na maioria dos países, as taxas brasileiras avançam. Entre 2002 e 2012, o número de casos subiu 34%.

Entre adolescentes de 10 a 14 anos, o aumento chegou a 40% de acordo com levantamento do Mapa da Violência. Em geral, as motivações que levam adolescentes a terem comportamentos suicidas são complexas, podemos citar o suicídio de figuras proeminentes ou de pessoas conhecidas pessoalmente, e até mesmo o fenômeno dos suicidas em grupo ou de comunidades semelhantes que encaram o comportamento suicida como um estilo de vida.

Outro grupo que tem taxas elevadas de suicídio são os idosos. As motivações também são diversas, ou pela perda de parentes, sobretudo do cônjuge, por solidão, enfermidades degenerativas ou dolorosas, e até pela sensação de dar muito trabalho à família.

Ainda sobre dados estatísticos, é curioso notar que o suicídio é cerca de três vezes maior entre os homens do que entre as mulheres. No entanto, as tentativas de suicídio são, em média, três vezes mais frequentes entre as mulheres.

Principais fatores de risco associados ao comportamento suicida:

Doenças mentais:

  • Depressão;
  • Transtorno bipolar;
  • Transtornos mentais relacionados ao uso de álcool e de outras substâncias;
  • Transtornos de personalidade;
  • Esquizofrenia;
  • Aumento do risco com associação de doenças mentais: paciente bipolar que também seja dependente de álcool terá risco maior do que se ele não tiver essa dependência.

Aspectos sociais:

  • Gênero masculino;
  • Idade entre 15 e 30 anos e acima de 65 anos;
  • Sem filhos;
  • Moradores de áreas urbanas;
  • Desempregados ou aposentados;
  • Isolamento social;
  • Solteiros, separados ou viúvos;
  • Populações especiais: indígenas, adolescentes e moradores de rua.

Aspectos psicológicos

  • Perdas recentes;
  • Pouca resiliência;
  • Personalidade impulsiva, agressiva ou de humor instável;
  • Ter sofrido abuso físico ou sexual na infância;
  • Desesperança, desespero e desamparo.

Condição de saúde limitante:

  • Doenças orgânicas incapacitantes;
  • Dor crônica;
  • Doenças neurológicas (epilepsia, Parkinson, Hungtinton);
  • Trauma medular;
  • Tumores malignos;
  • AIDS.

Suicidabilidade

Ter tentado suicídio, ter familiares que tentaram ou se suicidaram, ter ideias e/ou planos de suicídio.

Principais fatores protetores do suicídio:

  • Boa autoestima;
  • Bom suporte familiar;
  • Laços sociais bem estabelecidos com a família e amigos;
  • Religiosidade, independente de afiliação religiosa;
  • Razão para viver;
  • Ausência de transtorno mental;
  • Estar empregado;
  • Capacidade de adaptação e resolução positiva de problemas;
  • Acesso a serviços e cuidados de saúde mental.

Infelizmente, o suicídio costuma vir acompanhado de um fator que contribui para o seu alastramento: o silêncio.

Falar é uma das soluções?

É por isso que o Setembro Amarelo foi criado. O movimento acontece todos os anos no mês de setembro em todo o mundo e tem como ponto de atenção o dia 10 – Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Iniciado no Brasil em 2014 pelo CVV – Centro de Valorização da Vida, CFM – Conselho Federal de Medicina e ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria, tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre essa questão de saúde pública, divulgando, esclarecendo e estimulando a prevenção, pois, segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos, com a ajuda e atenção de quem está por perto. Durante todo o mês, inúmeros monumentos ganham iluminação amarela para chamar a atenção da população em várias cidades do país. São feitas também ações de rua, como caminhadas, passeios de bicicleta e motocicleta, abordagens em locais públicos, além de palestras, workshops e muitas outras ações, tudo para que possamos quebrar tabus e vencer o preconceito.

Hoje, quem sofre, sofre calado. O medo de falar sobre pensamentos suicidas e ser julgado faz com que as pessoas se calem. No entanto, o que essas pessoas sentem é mais comum do que se divulga, e é importante saber que muitas outras pessoas também sofrem. Amigos, familiares e pessoas próximas, em geral, têm a sensação de que não podem ajudar, pensam que, por não saberem identificar os sinais ou por não terem familiaridade com a abordagem mais adequada, nunca vão conseguir oferecer ajuda. Mas isso não é verdade.

Entender que a doença mental é uma condição séria e fora do controle de quem sofre, é o primeiro passo para vencer preconceitos e poder oferecer ajuda a quem precisa. Sua conscientização e adesão nos ajudará a conscientizar mais e mais pessoas. Vestir uma camiseta amarela, informar-se sobre as ações do Setembro Amarelo, alertar seus amigos e familiares e participar! Quanto mais o assunto for abordado, maior será a contribuição para a prevenção e diminuição do número de vítimas fatais do suicídio.

Suicídio! Assunto que deve ser conversado!

Infelizmente, todos os dias, 32 brasileiros tiram a própria vida e mais de 20 mil pessoas cometem suicídio ao redor do planeta.
Por ano são quase 1 milhão de pessoas que se matam, uma a cada 40 segundos – são mais vítimas que todas as guerras, homicídios e conflitos civis somados. E, para cada morte por suicídio, existem outras 10 ou 20 pessoas que já tentaram e não obtiveram êxito.

suicidio setembro amarelo

Os números são alarmantes, mas o Brasil é um país com índices baixos (6 casos por 100 mil habitantes, contra 12 da média mundial). No entanto, enquanto os índices têm caído na maioria dos países, as taxas brasileiras avançam. Entre 2002 e 2012, o número de casos subiu 34%.

Entre adolescentes de 10 a 14 anos, o aumento chegou a 40% de acordo com levantamento do Mapa da Violência. Em geral, as motivações que levam adolescentes a terem comportamentos suicidas são complexas, podemos citar o suicídio de figuras proeminentes ou de pessoas conhecidas pessoalmente, e até mesmo o fenômeno dos suicidas em grupo ou de comunidades semelhantes que encaram o comportamento suicida como um estilo de vida.

Outro grupo que tem taxas elevadas de suicídio são os idosos. As motivações também são diversas, ou pela perda de parentes, sobretudo do cônjuge, por solidão, enfermidades degenerativas ou dolorosas, e até pela sensação de dar muito trabalho à família.

Ainda sobre dados estatísticos, é curioso notar que o suicídio é cerca de três vezes maior entre os homens do que entre as mulheres. No entanto, as tentativas de suicídio são, em média, três vezes mais frequentes entre as mulheres.

Principais fatores de risco associados ao comportamento suicida:

Doenças mentais:

  • Depressão;
  • Transtorno bipolar;
  • Transtornos mentais relacionados ao uso de álcool e de outras substâncias;
  • Transtornos de personalidade;
  • Esquizofrenia;
  • Aumento do risco com associação de doenças mentais: paciente bipolar que também seja dependente de álcool terá risco maior do que se ele não tiver essa dependência.

Aspectos sociais:

  • Gênero masculino;
  • Idade entre 15 e 30 anos e acima de 65 anos;
  • Sem filhos;
  • Moradores de áreas urbanas;
  • Desempregados ou aposentados;
  • Isolamento social;
  • Solteiros, separados ou viúvos;
  • Populações especiais: indígenas, adolescentes e moradores de rua.

Aspectos psicológicos

  • Perdas recentes;
  • Pouca resiliência;
  • Personalidade impulsiva, agressiva ou de humor instável;
  • Ter sofrido abuso físico ou sexual na infância;
  • Desesperança, desespero e desamparo.

Condição de saúde limitante:

  • Doenças orgânicas incapacitantes;
  • Dor crônica;
  • Doenças neurológicas (epilepsia, Parkinson, Hungtinton);
  • Trauma medular;
  • Tumores malignos;
  • AIDS.

Suicidabilidade

Ter tentado suicídio, ter familiares que tentaram ou se suicidaram, ter ideias e/ou planos de suicídio.

Principais fatores protetores do suicídio:

  • Boa autoestima;
  • Bom suporte familiar;
  • Laços sociais bem estabelecidos com a família e amigos;
  • Religiosidade, independente de afiliação religiosa;
  • Razão para viver;
  • Ausência de transtorno mental;
  • Estar empregado;
  • Capacidade de adaptação e resolução positiva de problemas;
  • Acesso a serviços e cuidados de saúde mental.

Infelizmente, o suicídio costuma vir acompanhado de um fator que contribui para o seu alastramento: o silêncio.

Falar é uma das soluções?

É por isso que o Setembro Amarelo foi criado. O movimento acontece todos os anos no mês de setembro em todo o mundo e tem como ponto de atenção o dia 10 – Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Iniciado no Brasil em 2014 pelo CVV – Centro de Valorização da Vida, CFM – Conselho Federal de Medicina e ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria, tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre essa questão de saúde pública, divulgando, esclarecendo e estimulando a prevenção, pois, segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos, com a ajuda e atenção de quem está por perto. Durante todo o mês, inúmeros monumentos ganham iluminação amarela para chamar a atenção da população em várias cidades do país. São feitas também ações de rua, como caminhadas, passeios de bicicleta e motocicleta, abordagens em locais públicos, além de palestras, workshops e muitas outras ações, tudo para que possamos quebrar tabus e vencer o preconceito.

Hoje, quem sofre, sofre calado. O medo de falar sobre pensamentos suicidas e ser julgado faz com que as pessoas se calem. No entanto, o que essas pessoas sentem é mais comum do que se divulga, e é importante saber que muitas outras pessoas também sofrem. Amigos, familiares e pessoas próximas, em geral, têm a sensação de que não podem ajudar, pensam que, por não saberem identificar os sinais ou por não terem familiaridade com a abordagem mais adequada, nunca vão conseguir oferecer ajuda. Mas isso não é verdade.

Entender que a doença mental é uma condição séria e fora do controle de quem sofre, é o primeiro passo para vencer preconceitos e poder oferecer ajuda a quem precisa. Sua conscientização e adesão nos ajudará a conscientizar mais e mais pessoas. Vestir uma camiseta amarela, informar-se sobre as ações do Setembro Amarelo, alertar seus amigos e familiares e participar! Quanto mais o assunto for abordado, maior será a contribuição para a prevenção e diminuição do número de vítimas fatais do suicídio.