Neuropsicologia – Psicoterapia
Uma psicoterapia Construtiva Cognitiva valoriza a complexidade da mudança do paciente, colaborando para que este compreenda e respeite suas experiências e a coragem necessária para se viver a complexidade da vida diária. Os problemas, as crises, as dificuldades que se apresenta no cotidiano exigem esforços e valentia de cada ser humano.
Esta perspectiva entende cada ser humano como: singular e proativo, sendo um agente intencional da sua própria vida, ou seja, as pessoas são criadoras de significados na interação com o meio que demanda novas direções e escolhas a cada dia.
Durante nossa trajetória de vida construímos uma rede invisível de significados onde estamos imersos e é na psicoterapia que paciente e psicoterapeuta, juntos, constroem novas possibilidades de experiências.
É no ambiente psicoterapêutico que o psicólogo como um especialista em experiência humana e o paciente como o único especialista de sua própria experiência, estabelecem uma relação terapêutica de responsabilidade compartilhada e recíproca e iniciam uma viagem ao mundo interior do sujeito, buscando juntos travar cada batalha e celebrar cada conquista.
A Neuropsicologia é uma interface da Psicologia e da Neurologia que busca investigar a relação entre o funcionamento cerebral, o comportamento e os processos mentais, procurando compreender como o sistema nervoso influencia as funções cognitivas, comportamentais, motivacionais e emocionais.
O Neuropsicólogo atua na avalição, ou seja, no exame neuropsicológico e no tratamento (reabilitação neuropsicológica) dos distúrbios cognitivos e comportamentais resultantes das disfunções do sistema nervoso.
A avaliação Neuropsicológica tem como objetivos: avaliar as disfunções cognitivas decorrentes de alterações no Sistema Nervoso Central; diagnosticar doenças neurológicas; avaliar efeito de tratamentos; orientar um programa de reabilitação cognitiva, etc.
A Reabilitação Neuropsicológica por sua vez busca, através de uma rotina terapêutica organizada de acordo com a demanda de cada paciente, colaborar com o tratamento das alterações cognitivas e comportamentais resultantes de disfunções cerebrais. Visa ajudar o sujeito a desenvolver seu funcionamento psicossocial de modo a ampliar sua autonomia cotidiana, para assim alcançar a qualidade de vida para si e seus familiares.
Uma série de elementos como, hipótese diagnóstica e a singularidade de cada sujeito, interfere no tempo que a psicoterapia irá durar. Por exemplo: o transtorno de ansiedade tem um tratamento mais curto que o transtorno de personalidade que exige a construção de ferramentas e estratégias para toda a vida.
A maioria das pessoas buscam por ajuda quando seu funcionamento está sendo afetado por uma questão que não consegue resolver sozinho ou sintomas como: tristeza, fadiga, ansiedade, dificuldade para se controlar etc. Outas procuram em momentos da vida que consideram esse apoio importante.
50 min
Uma regularidade semanal é a forma mais eficaz de possibilitar que o individuo alcance a melhora dos seus sintomas, pois, permite um trabalho sistemático que possibilita a construção de um encadeamento dos assuntos abordados. Logo, intervalos muito longos entre as sessões podem gerar prejuízo no processo de construção terapêutica.
Perguntas Frequentes sobre Psicologia
Uma psicoterapia Construtiva Cognitiva valoriza a complexidade da mudança do paciente, colaborando para que este compreenda e respeite suas experiências e a coragem necessária para se viver a complexidade da vida diária. Os problemas, as crises, as dificuldades que se apresenta no cotidiano exigem esforços e valentia de cada ser humano.
Esta perspectiva entende cada ser humano como: singular e proativo, sendo um agente intencional da sua própria vida, ou seja, as pessoas são criadoras de significados na interação com o meio que demanda novas direções e escolhas a cada dia.
Durante nossa trajetória de vida construímos uma rede invisível de significados onde estamos imersos e é na psicoterapia que paciente e psicoterapeuta, juntos, constroem novas possibilidades de experiências.
É no ambiente psicoterapêutico que o psicólogo como um especialista em experiência humana e o paciente como o único especialista de sua própria experiência, estabelecem uma relação terapêutica de responsabilidade compartilhada e recíproca e iniciam uma viagem ao mundo interior do sujeito, buscando juntos travar cada batalha e celebrar cada conquista.
A Neuropsicologia é uma interface da Psicologia e da Neurologia que busca investigar a relação entre o funcionamento cerebral, o comportamento e os processos mentais, procurando compreender como o sistema nervoso influencia as funções cognitivas, comportamentais, motivacionais e emocionais.
O Neuropsicólogo atua na avalição, ou seja, no exame neuropsicológico e no tratamento (reabilitação neuropsicológica) dos distúrbios cognitivos e comportamentais resultantes das disfunções do sistema nervoso.
A avaliação Neuropsicológica tem como objetivos: avaliar as disfunções cognitivas decorrentes de alterações no Sistema Nervoso Central; diagnosticar doenças neurológicas; avaliar efeito de tratamentos; orientar um programa de reabilitação cognitiva, etc.
A Reabilitação Neuropsicológica por sua vez busca, através de uma rotina terapêutica organizada de acordo com a demanda de cada paciente, colaborar com o tratamento das alterações cognitivas e comportamentais resultantes de disfunções cerebrais. Visa ajudar o sujeito a desenvolver seu funcionamento psicossocial de modo a ampliar sua autonomia cotidiana, para assim alcançar a qualidade de vida para si e seus familiares.
Uma série de elementos como, hipótese diagnóstica e a singularidade de cada sujeito, interfere no tempo que a psicoterapia irá durar. Por exemplo: o transtorno de ansiedade tem um tratamento mais curto que o transtorno de personalidade que exige a construção de ferramentas e estratégias para toda a vida.
A maioria das pessoas buscam por ajuda quando seu funcionamento está sendo afetado por uma questão que não consegue resolver sozinho ou sintomas como: tristeza, fadiga, ansiedade, dificuldade para se controlar etc. Outas procuram em momentos da vida que consideram esse apoio importante.
50 min
Uma regularidade semanal é a forma mais eficaz de possibilitar que o individuo alcance a melhora dos seus sintomas, pois, permite um trabalho sistemático que possibilita a construção de um encadeamento dos assuntos abordados. Logo, intervalos muito longos entre as sessões podem gerar prejuízo no processo de construção terapêutica.
O que é Psicoterapia?
A psicoterapia é uma abordagem que se baseia na comunicação entre o psicoterapeuta e o paciente, com o propósito de induzir um melhor conhecimento sobre as atitudes, comportamentos e sentimentos da pessoa, visando corrigi-los no caso de se mostrarem disfuncionais ou prejudiciais à vida. Nessa troca, é muito importante que haja empatia de ambas as partes, assim como é fundamental que a pessoa se identifique com o método utilizado, pois será estabelecido um contrato, mesmo que informal, que se baseia em um relacionamento de atuação conjunta entre ambos.
Existem vários tipos de psicoterapia, segue abaixo a classificação, divididas entre individual, em grupo e outras.
Psicoterapia individual
Na psicoterapia individual, terapeuta e paciente se encontram com uma periodicidade de acordo com o estabelecido e com o tipo de linha, e iniciam um relacionamento de atuação conjunta. E, nesse contexto, existem dois caminhos possíveis: a psicanálise e/ou a psicoterapia comportamental.
Psicanálise
A psicanálise foi a primeira forma de psicoterapia formal que se tem conhecimento. Na realidade, ela não é somente uma forma de psicoterapia, mas um modo de entendimento da estrutura e da dinâmica psíquicas em sua manifestação normal e, também, na manifestação patológica.
Criada e desenvolvida por Sigmund Freud, acabou ganhando subdivisões ao longo da história. Na atualidade, costuma-se juntar em um único grupo a psicanálise e as terapias de orientação analítica, que incluem a terapia expressiva e a de apoio, bem como a terapia dinâmica breve.
A psicanálise clássica se baseia em conceitos como repressão de desejos e inconsciente dinâmico, e tem por finalidade principal trazer para o nível consciente os conflitos inconscientes. Nas sessões, são utilizadas técnicas de fala livre, de interpretação de sonhos e de transferência, que consistem em passar para o terapeuta sentimentos bons ou ruins originariamente dirigidos a outra pessoa.
Na técnica Clássica, o paciente fica de costas para o terapeuta e as sessões podem chegar a ser diárias, por um período de tempo indeterminado. É uma abordagem que exige uma estrutura de ego forte para lidar com as tensões e emoções que surgem.
Outras linhas, também de orientação psicanalítica, têm o mesmo fundamento nos conflitos inconscientes, mas são menos radicais e internas, como a psicoterapia psicodinâmica breve, por exemplo, que tem uma duração mais curta (tipicamente alguns meses), e é realizada de forma semanal e voltada para pontos mais específicos do comportamento ou do relacionamento.
Psicoterapia Comportamental
Abordagem psicoterapêutica de grande influência, a comportamental é baseada principalmente em conceitos de aprendizagem e condicionamento, e se utiliza desses conceitos para modificar comportamentos disfuncionais.
No condicionamento clássico, a repetida associação de um estímulo originariamente sem relação com o comportamento, acaba por elucidá-lo. O exemplo mais clássico é a associação do som de uma campainha com a salivação, condicionando cães a associarem som e comida.
No condicionamento operante, o comportamento é reforçado ou inibido de acordo com as consequências do mesmo. Punições e prêmios utilizados para o ensino se baseiam neste conceito, mas ele é claramente mais amplo.
Aplicações práticas de técnicas comportamentais incluem prêmios para bom comportamento (tomar medicação, por exemplo), dessensibilização (exposição progressiva, mental ou real, em pacientes fóbicos), entre outras.
Uma técnica psicoterápica mais recente é a chamada cognitiva ou cognitiva-comportamental. Ela tem por fundamento a ideia de que o pensamento vai determinar o comportamento. Criada e aplicada para transtornos depressivos, ela usa técnicas para mudar o pensamento disfuncional, como a tríade de pensamento “não valho nada”, ”o passado e o presente são ruins” e o “futuro será desastroso”.
Existem ainda outras abordagens de psicoterapia individual, como a interpessoal, que tem por finalidade ajudar a entender os comportamentos nas relações com outras pessoas, desde familiares até amigos e estranhos, a fim de melhorar estas relações.
Psicoterapia de Grupo
Antes de falar da psicoterapia em grupo, é bom esclarecer que algumas formas de psicoterapias não podem ser classificadas como individuais e nem como de grupo. É o caso, por exemplo, da terapia de casal e/ou a familiar. Em ambas o casal ou a família são o paciente, e não os indivíduos que compõem estas estruturas. Elas se baseiam na ideia de que o casal ou a família funcionam e que cada membro tem o seu papel. E, caso haja mal funcionamento, a caracterização do papel de cada parte é fundamental para uma mudança benéfica.
Voltando a falar de psicoterapia em grupo, existem inúmeras linhas, abordagens e finalidades. Existem grupos que podem ter a participação de um ou mais terapeutas, assim como pode haver um grupo de pares formado por pacientes de um terapeuta. Há também os grupos de familiares de pacientes com um problema.
O grupo de pares mais famoso e difundido no mundo é conhecido como AA – Alcóolicos Anônimos, e se baseia no depoimento de pares com a finalidade de induzir o reconhecimento do transtorno e da necessidade de ajuda.
E existem outros semelhantes, como o Narcóticos Anônimos e o Psicóticos Anônimos. A abordagem em grupo tem a vantagem de ser possível observar o comportamento e a capacidade do indivíduo de se relacionar com o grupo.
A psicoterapia se vale de métodos que nos permitem um melhor entendimento do funcionamento do psiquismo, tanto em seu estado normal como no patológico. Cada método tem uma indicação específica, a fim de que as sessões sejam direcionadas para o melhor entendimento dos problemas/transtornos.
A psicoterapia é uma abordagem que se baseia na comunicação entre o psicoterapeuta e o paciente, com o propósito de induzir um melhor conhecimento sobre as atitudes, comportamentos e sentimentos da pessoa, visando corrigi-los no caso de se mostrarem disfuncionais ou prejudiciais à vida. Nessa troca, é muito importante que haja empatia de ambas as partes, assim como é fundamental que a pessoa se identifique com o método utilizado, pois será estabelecido um contrato, mesmo que informal, que se baseia em um relacionamento de atuação conjunta entre ambos.
Existem vários tipos de psicoterapia, segue abaixo a classificação, divididas entre individual, em grupo e outras.
Psicoterapia individual
Na psicoterapia individual, terapeuta e paciente se encontram com uma periodicidade de acordo com o estabelecido e com o tipo de linha, e iniciam um relacionamento de atuação conjunta. E, nesse contexto, existem dois caminhos possíveis: a psicanálise e/ou a psicoterapia comportamental.
Psicanálise
A psicanálise foi a primeira forma de psicoterapia formal que se tem conhecimento. Na realidade, ela não é somente uma forma de psicoterapia, mas um modo de entendimento da estrutura e da dinâmica psíquicas em sua manifestação normal e, também, na manifestação patológica.
Criada e desenvolvida por Sigmund Freud, acabou ganhando subdivisões ao longo da história. Na atualidade, costuma-se juntar em um único grupo a psicanálise e as terapias de orientação analítica, que incluem a terapia expressiva e a de apoio, bem como a terapia dinâmica breve.
A psicanálise clássica se baseia em conceitos como repressão de desejos e inconsciente dinâmico, e tem por finalidade principal trazer para o nível consciente os conflitos inconscientes. Nas sessões, são utilizadas técnicas de fala livre, de interpretação de sonhos e de transferência, que consistem em passar para o terapeuta sentimentos bons ou ruins originariamente dirigidos a outra pessoa.
Na técnica Clássica, o paciente fica de costas para o terapeuta e as sessões podem chegar a ser diárias, por um período de tempo indeterminado. É uma abordagem que exige uma estrutura de ego forte para lidar com as tensões e emoções que surgem.
Outras linhas, também de orientação psicanalítica, têm o mesmo fundamento nos conflitos inconscientes, mas são menos radicais e internas, como a psicoterapia psicodinâmica breve, por exemplo, que tem uma duração mais curta (tipicamente alguns meses), e é realizada de forma semanal e voltada para pontos mais específicos do comportamento ou do relacionamento.
Psicoterapia Comportamental
Abordagem psicoterapêutica de grande influência, a comportamental é baseada principalmente em conceitos de aprendizagem e condicionamento, e se utiliza desses conceitos para modificar comportamentos disfuncionais.
No condicionamento clássico, a repetida associação de um estímulo originariamente sem relação com o comportamento, acaba por elucidá-lo. O exemplo mais clássico é a associação do som de uma campainha com a salivação, condicionando cães a associarem som e comida.
No condicionamento operante, o comportamento é reforçado ou inibido de acordo com as consequências do mesmo. Punições e prêmios utilizados para o ensino se baseiam neste conceito, mas ele é claramente mais amplo.
Aplicações práticas de técnicas comportamentais incluem prêmios para bom comportamento (tomar medicação, por exemplo), dessensibilização (exposição progressiva, mental ou real, em pacientes fóbicos), entre outras.
Uma técnica psicoterápica mais recente é a chamada cognitiva ou cognitiva-comportamental. Ela tem por fundamento a ideia de que o pensamento vai determinar o comportamento. Criada e aplicada para transtornos depressivos, ela usa técnicas para mudar o pensamento disfuncional, como a tríade de pensamento “não valho nada”, ”o passado e o presente são ruins” e o “futuro será desastroso”.
Existem ainda outras abordagens de psicoterapia individual, como a interpessoal, que tem por finalidade ajudar a entender os comportamentos nas relações com outras pessoas, desde familiares até amigos e estranhos, a fim de melhorar estas relações.
Psicoterapia de Grupo
Antes de falar da psicoterapia em grupo, é bom esclarecer que algumas formas de psicoterapias não podem ser classificadas como individuais e nem como de grupo. É o caso, por exemplo, da terapia de casal e/ou a familiar. Em ambas o casal ou a família são o paciente, e não os indivíduos que compõem estas estruturas. Elas se baseiam na ideia de que o casal ou a família funcionam e que cada membro tem o seu papel. E, caso haja mal funcionamento, a caracterização do papel de cada parte é fundamental para uma mudança benéfica.
Voltando a falar de psicoterapia em grupo, existem inúmeras linhas, abordagens e finalidades. Existem grupos que podem ter a participação de um ou mais terapeutas, assim como pode haver um grupo de pares formado por pacientes de um terapeuta. Há também os grupos de familiares de pacientes com um problema.
O grupo de pares mais famoso e difundido no mundo é conhecido como AA – Alcóolicos Anônimos, e se baseia no depoimento de pares com a finalidade de induzir o reconhecimento do transtorno e da necessidade de ajuda.
E existem outros semelhantes, como o Narcóticos Anônimos e o Psicóticos Anônimos. A abordagem em grupo tem a vantagem de ser possível observar o comportamento e a capacidade do indivíduo de se relacionar com o grupo.
A psicoterapia se vale de métodos que nos permitem um melhor entendimento do funcionamento do psiquismo, tanto em seu estado normal como no patológico. Cada método tem uma indicação específica, a fim de que as sessões sejam direcionadas para o melhor entendimento dos problemas/transtornos.