A depressão atinge mais de 350 milhões de pessoas no mundo, o que corresponde a 5% da população global, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, 10% da população sofre com o problema.

As medicações, principalmente combinadas à psicoterapia, constituem o tratamento mais utilizado na atualidade para depressão. Para casos que não melhoram com as medicações, ou para aqueles que apresentam intolerância aos efeitos colaterais dos remédios, pode-se tentar a Neuroestimulação tais como a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) e a Eletroconvulsoterapia (ECT).

Atualmente existem varias técnicas de neuroestimulação, tais como: Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva (EMT) e a Eletroconvulsoterapia (ECT). A EMT e a ECT são reconhecidas para tratamento de transtornos psiquiátricos, mas as outras técnicas ainda estão sendo investigadas e mais estudos serão necessários para uma comprovação cientifica de eficácia e segurança.

Os recentes avanços no campo das neurociências possibilitaram um maior conhecimento funcional do cérebro e das condições patológicas em doenças neuropsiquiátricas. Esse conhecimento, por sua vez, tem sido essencial para o desenvolvimento de novas técnicas focais de modulação cerebral, como, a estimulação cerebral não-invasiva. Com elas, é possível induzir as melhoras cognitivas em condições que há tão pouco tempo não havia terapias satisfatórias. Os métodos de neuroestimulação são novas terapias que rapidamente estão sendo desenvolvidas e em um futuro próximo poderão apresentar um grande impacto em neurociências experimentais e clínicas.