COMO COMBATER A DEPRESSÃO?
COMO COMBATER A DEPRESSÃO?
Como combater a Depressão?
Principais sintomas da Depressão
Em algum momento, é natural sentir tristeza, faz parte da vida. Mas se essa tristeza se tornar constante, vier acompanhada de perda de sentido das coisas, desânimo profundo, apatia, vontade de não levantar da cama, mudanças de apetite e de sono, entre outros sintomas, pode ser um sinal de depressão.
A depressão pode se instalar de forma silenciosa e não ser diagnosticada ou tratada. O melhor a fazer, é procurar ajuda de um especialista para um diagnóstico preciso, pois depressão tem tratamento.
Principais intervenções para Depressão
A abordagem da depressão visa controlar as alterações fisiológicas e psicológicas e inclui o uso de Psicoterapia, Terapia Medicamentosa, e em alguma situações, o uso de Terapias de Neuroestimulação, como por exemplo, a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) e a Eletroconvulsoterapia (ECT). Não é fácil buscar ajuda. A decisão envolve paciente, familiares e médico e só deve ser tomada quando não restarem dúvidas ou inseguranças.
Terapia Medicamentosa
As medicações antidepressivas, principalmente combinadas à psicoterapia, constituem o tratamento mais utilizado na atualidade para depressão.
Existem vários tipos de medicamentos, cada um com seu modo de ação principal e perfil de efeitos colaterais, mas todos com o objetivo de procurar o equilíbrio das substâncias químicas do cérebro, melhorando o humor e as respostas emocionais da pessoa.
A característica comum de todos é um aumento da concentração de neurotransmissor na fenda sináptica com possíveis e prováveis efeitos intercelulares.
- As mais usadas são os inibidores de recaptação da serotonina (ex. fluoxetina, sertralina, paroxetina);
- Inibidores de recaptação de dopamina e noradrenalina (bupropiona);
- Inibidores relativos de captação de serotonina e norepinefrina (duloxetina, por exemplo);
- Tricíclicos, inibidores não relativos de receptação de serotonina e norepinefrina (imipramina e nortriptilina por exemplo);
- Inibidores do IMAO (fenelzina, por exemplo);
- Outras medicações têm efeitos mais complexos (mirtazapina, por exemplo);
- Medicações específicas com ação agonista serotonérgico direto (trazodona, por exemplo);
- Muitas medicações estão ainda em estudo.
Psicoterapia
A psicoterapia é uma abordagem que se baseia na comunicação entre o psicoterapeuta e o paciente, com o propósito de induzir um melhor conhecimento sobre as atitudes, comportamentos e sentimentos do paciente, visando corrigi-los no caso de se mostrarem disfuncionais ou prejudiciais à sua vida.
Várias abordagens psicoterápicas podem ser utilizadas de acordo com a gravidade do quadro e suas características e da presença de fatores estressantes. Abordagem dinâmicas cognitivo comportamental e interpessoal são as mais usadas terapias de grupo ou familiar podem ser úteis.
Terapias de Neuroestimulação
Quando as medicações não surtem efeito, ou causam excesso de efeitos colaterais, ou em situações onde as medicações não são recomendadas, como na gestação, pois podem afetar o embrião/feto, ou na amamentação, pois passam para leite materno, outros tratamentos podem ser indicados, tais como, terapias de Neuroestimulação:
Estimulação Magnética Transcraniana
A Estimulação Magnética Transcraniana – EMT é uma técnica que consiste em estimular o cérebro por meio de ondas magnéticas que, por sua vez, tem o objetivo de modular os neurotransmissores e restabelecer o funcionamento cerebral normal. Além de ser regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela ANVISA, a EMT é segura, eficaz e apresenta poucos efeitos colaterais.
A principal indicação da EMT é para depressão (leve, moderada, refratária, recorrente, ansiosa, unipolar, bipolar) e esquizofrenia (nas alucinações auditivas).
A EMT é tão eficaz quanto qualquer outro antidepressivo e está estimada entre 50 a 70% dos casos, sendo mais eficaz para casos leves e moderados.
As sessões de EMT são realizadas no consultório com a pessoa acordada e sentada confortavelmente em uma poltrona. São comuns relatos de leve desconforto, principalmente nas primeiras sessões, como dor de cabeça e vermelhidão local, mas esses sintomas desaparecem logo após as aplicações. A maioria das pessoas requer entre 15 a 20 sessões, mas este numero é individualizado para cada caso.
Eletroconvulsoterapia
Existe certo preconceito e até falta de informação em relação a Eletroconvulsoterapia – ECT que, antigamente, era conhecida como “eletrochoque”. Atualmente, é uma técnica segura, eficaz, indolor, além de ser regulamentada pelo CFM e pela ANVISA, e utilizado em diversos hospitais do mundo.
A técnica de ECT consiste em um estímulo elétrico do cérebro com o objetivo de restabelecer seu funcionamento normal. As sessões são realizadas em ambiente hospitalar, com anestesia geral e todo aparato necessário para que não haja nenhum tipo de desconforto. O paciente é liberado no mesmo dia e, na maioria dos casos, são recomendadas de 6 a 12 sessões.
A principal indicação da ECT é para depressão (moderada, grave, recorrente, refratária, unipolar, bipolar, catatônica, ansiosa, com ou sem sintomas psicóticos). É a primeira indicação na gestação, por ter um perfil benigno de efeitos colaterais e não possuir ação teratogênica. Também é utilizada quando há risco de suicídio, por ter uma resposta mais rápida.
O efeito colateral mais temido com a ECT é a perda de memória que, mas com o uso de técnicas seguras e reconhecidas, este efeito é reduzido. Outros efeitos comuns são dor de cabeça, enjoo e dor muscular, mas que podem ser aliviados com uso de medicação.
A ECT é tão ou mais eficaz que qualquer outro antidepressivo. Nos casos de depressão primária, a taxa de remissão foi estimada em 80-90%, enquanto que, com medicações, foi de 60-70%.
Vale lembrar que o procedimento pode salvar a vida de pacientes com certos tipos de transtornos, inclusive a depressão, nos quais outras intervenções tiveram pouco ou nenhum efeito.
O ideal é que, após uma avaliação cuidadosa, a pessoa seja acompanhada durante toda a intervenção terapêutica, pois é primordial avaliar a resposta e adesão para, dependendo das circunstâncias, manter ou recomendar novo medicamento ou outro método.
Principais sintomas da Depressão
Em algum momento, é natural sentir tristeza, faz parte da vida. Mas se essa tristeza se tornar constante, vier acompanhada de perda de sentido das coisas, desânimo profundo, apatia, vontade de não levantar da cama, mudanças de apetite e de sono, entre outros sintomas, pode ser um sinal de depressão.
A depressão pode se instalar de forma silenciosa e não ser diagnosticada ou tratada. O melhor a fazer, é procurar ajuda de um especialista para um diagnóstico preciso, pois depressão tem tratamento.
Principais intervenções para Depressão
A abordagem da depressão visa controlar as alterações fisiológicas e psicológicas e inclui o uso de Psicoterapia, Terapia Medicamentosa, e em alguma situações, o uso de Terapias de Neuroestimulação, como por exemplo, a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) e a Eletroconvulsoterapia (ECT). Não é fácil buscar ajuda. A decisão envolve paciente, familiares e médico e só deve ser tomada quando não restarem dúvidas ou inseguranças.
Terapia Medicamentosa
As medicações antidepressivas, principalmente combinadas à psicoterapia, constituem o tratamento mais utilizado na atualidade para depressão.
Existem vários tipos de medicamentos, cada um com seu modo de ação principal e perfil de efeitos colaterais, mas todos com o objetivo de procurar o equilíbrio das substâncias químicas do cérebro, melhorando o humor e as respostas emocionais da pessoa.
A característica comum de todos é um aumento da concentração de neurotransmissor na fenda sináptica com possíveis e prováveis efeitos intercelulares.
- As mais usadas são os inibidores de recaptação da serotonina (ex. fluoxetina, sertralina, paroxetina);
- Inibidores de recaptação de dopamina e noradrenalina (bupropiona);
- Inibidores relativos de captação de serotonina e norepinefrina (duloxetina, por exemplo);
- Tricíclicos, inibidores não relativos de receptação de serotonina e norepinefrina (imipramina e nortriptilina por exemplo);
- Inibidores do IMAO (fenelzina, por exemplo);
- Outras medicações têm efeitos mais complexos (mirtazapina, por exemplo);
- Medicações específicas com ação agonista serotonérgico direto (trazodona, por exemplo);
- Muitas medicações estão ainda em estudo.
Psicoterapia
A psicoterapia é uma abordagem que se baseia na comunicação entre o psicoterapeuta e o paciente, com o propósito de induzir um melhor conhecimento sobre as atitudes, comportamentos e sentimentos do paciente, visando corrigi-los no caso de se mostrarem disfuncionais ou prejudiciais à sua vida.
Várias abordagens psicoterápicas podem ser utilizadas de acordo com a gravidade do quadro e suas características e da presença de fatores estressantes. Abordagem dinâmicas cognitivo comportamental e interpessoal são as mais usadas terapias de grupo ou familiar podem ser úteis.
Terapias de Neuroestimulação
Quando as medicações não surtem efeito, ou causam excesso de efeitos colaterais, ou em situações onde as medicações não são recomendadas, como na gestação, pois podem afetar o embrião/feto, ou na amamentação, pois passam para leite materno, outros tratamentos podem ser indicados, tais como, terapias de Neuroestimulação:
Estimulação Magnética Transcraniana
A Estimulação Magnética Transcraniana – EMT é uma técnica que consiste em estimular o cérebro por meio de ondas magnéticas que, por sua vez, tem o objetivo de modular os neurotransmissores e restabelecer o funcionamento cerebral normal. Além de ser regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela ANVISA, a EMT é segura, eficaz e apresenta poucos efeitos colaterais.
A principal indicação da EMT é para depressão (leve, moderada, refratária, recorrente, ansiosa, unipolar, bipolar) e esquizofrenia (nas alucinações auditivas).
A EMT é tão eficaz quanto qualquer outro antidepressivo e está estimada entre 50 a 70% dos casos, sendo mais eficaz para casos leves e moderados.
As sessões de EMT são realizadas no consultório com a pessoa acordada e sentada confortavelmente em uma poltrona. São comuns relatos de leve desconforto, principalmente nas primeiras sessões, como dor de cabeça e vermelhidão local, mas esses sintomas desaparecem logo após as aplicações. A maioria das pessoas requer entre 15 a 20 sessões, mas este numero é individualizado para cada caso.
Eletroconvulsoterapia
Existe certo preconceito e até falta de informação em relação a Eletroconvulsoterapia – ECT que, antigamente, era conhecida como “eletrochoque”. Atualmente, é uma técnica segura, eficaz, indolor, além de ser regulamentada pelo CFM e pela ANVISA, e utilizado em diversos hospitais do mundo.
A técnica de ECT consiste em um estímulo elétrico do cérebro com o objetivo de restabelecer seu funcionamento normal. As sessões são realizadas em ambiente hospitalar, com anestesia geral e todo aparato necessário para que não haja nenhum tipo de desconforto. O paciente é liberado no mesmo dia e, na maioria dos casos, são recomendadas de 6 a 12 sessões.
A principal indicação da ECT é para depressão (moderada, grave, recorrente, refratária, unipolar, bipolar, catatônica, ansiosa, com ou sem sintomas psicóticos). É a primeira indicação na gestação, por ter um perfil benigno de efeitos colaterais e não possuir ação teratogênica. Também é utilizada quando há risco de suicídio, por ter uma resposta mais rápida.
O efeito colateral mais temido com a ECT é a perda de memória que, mas com o uso de técnicas seguras e reconhecidas, este efeito é reduzido. Outros efeitos comuns são dor de cabeça, enjoo e dor muscular, mas que podem ser aliviados com uso de medicação.
A ECT é tão ou mais eficaz que qualquer outro antidepressivo. Nos casos de depressão primária, a taxa de remissão foi estimada em 80-90%, enquanto que, com medicações, foi de 60-70%.
Vale lembrar que o procedimento pode salvar a vida de pacientes com certos tipos de transtornos, inclusive a depressão, nos quais outras intervenções tiveram pouco ou nenhum efeito.
O ideal é que, após uma avaliação cuidadosa, a pessoa seja acompanhada durante toda a intervenção terapêutica, pois é primordial avaliar a resposta e adesão para, dependendo das circunstâncias, manter ou recomendar novo medicamento ou outro método.